Arruaceiros visitantes

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Sessão Aetheria: Breve Resumo da Vida de Argal Espada Quebrada Parte VI


Argal Espada Quebrada (parte VI)

Tudo que se passou foi rápido demais. Argal observou seus irmãos batalhando contra os inimigos, viu jovens que deveriam ainda ser aprendizes lutando por suas terras, suas vidas. Viu os cadáveres de seus aliados e companheiros, tombados durante o confronto. Olhou como o Sol se erguia imponente perante tudo o que acontecia, os campos do vale cobertos de sangue, as árvores dançando ao som da batalha e o toque do vento. As ondas do mar que podiam ser ouvidas ao longe quando batiam contra as rochas e o sussurro dos grandes espíritos que guiavam seu coração na batalha pela honra. O Sol mantinha-se no topo como um grande senhor que observava tudo como se não fosse uma guerra, mas sim um espetáculo no qual os pequenos homenzinhos lá embaixo brigavam uns contra os outros, como formigas lutando por comida.
            Bereth Lärund percebeu a desatenção momentânea de seu adversário e avançou com suas espadas desferindo um poderoso golpe, Argal deixou seu corpo cair para um lado, desviando-se do golpe de seu inimigo. Dando um chute nas pernas de Bereth, fez com que o mesmo fosse ao chão. Levantando-se com um salto, chutou para longe uma das espadas negras e tentou encravar sua espada prateada no peito do oponente, que girou para o lado escapando do golpe e se levantando. Os dois guerreiros entreolharam-se, a ferida de Argal já não doía mais como minutos atrás apesar do sangue continuar saindo. Bereth pulou com todas suas forças em sua direção empunhando sua espada com as duas mãos, seus braços fortes e treinados atingiriam o alvo com força total. Argal tomou sua espada com ambas as mãos e se defendeu do golpe, o choque das armas trovejou. Um clarão iluminou brevemente o campo de batalha. Um pedaço de lâmina prateada caía do alto e se encravava na terra.
            Bereth sentia uma dor aguda percorrer um de seus braços, um enorme racho era visível em sua lâmina. A batalha entre os dois sobre humanos estava em seu clímax, os próximos instantes determinariam o final do embate. Empunhando sua espada negra com apenas um braço, Bereth Lärund se preparava para prosseguir com o duelo. Argal recolheu o pedaço de sua lâmina e o depositou em sua bainha.
            Os dois guerreiros se encaravam, o duelo continuava incessante em suas mentes, ambos aguardavam por uma brecha, qualquer uma, para desferir o próximo golpe. Atacaram ao mesmo tempo e trocaram alguns golpes. Apesar de seus ferimentos, Argal atacava vigorosamente e com uma força sem igual, cada golpe fazia com que Bereth dobrasse as pernas para conseguir se manter em pé. Percebendo isso, mesmo que de forma sutil, Argal forçava cada vez mais seu adversário. Os ataques eram tomados por uma fúria incandescente e inabalável, a sucessão de golpes foi tão devastadora que fez com que Bereth caísse de joelhos, soltando um grito tão forte que pôde ser ouvido  nas profundezas da floresta encantada de Ilinrada, no mais escondido dos salões anões em Tardä e pelo Deserto das Lágrimas.
Bereth Lärund, o último membro da extinta organização dos Mercenários da Sombra, atual líder da Guilda da Lâmina Negra, olhava com assombro para o gigante que brandia a espada em sua direção. A cabeça do mercenário caía no campo de batalha com um baque seco. Os soldados, pasmados, observavam a cena lendária que se desenrolava perante seus olhos.
Argal viu o corpo de seu arqui-inimigo tombar desprovido de vida, a batalha pareceu ter silenciado por alguns segundos. Embainhando o que restava de sua espada quebrada, começou a caminhar entre os guerreiros que combatiam incessantemente. Olhava para frente, como se houvesse algo além do horizonte, sua face não aparentava expressão alguma. Afastando-se da batalha, chegou até uma clareira aberta no meio do campo, pela maneira como a vegetação crescia ali, dentro de alguns anos um pequeno bosque surgiria naquele lugar. Em sua mente, pensamentos sobre suas batalhas corriam soltos. Pensava no Sol e na guerra, pensava no Ocidente livre e em seus irmãos. Pensava no futuro de Aetheria e no seu próprio. Mesmo com a guerra que acontecia a poucos metros, a paz que reinava no lugar chegava a ser sobrenatural.
Começou a observar sua espada quebrada e em como a conseguira, o significado por trás daquilo tudo. Um sorriso se abriu em seu rosto inexpressivo até então. Um sentimento tomava conta de sua mente, uma sensação percorria seu corpo. Aquilo pelo que buscara durante toda sua vida finalmente lhe chegara, mesmo não podendo descrever ele conseguia senti-lo. A glória pela qual batalhara até então fora alcançada. Argal Aran sabia que poderia finalmente descansar com honra.

Fim da sexta parte...

En Taro Adún!
Jack.

Dica de música enquanto estiver lendo a sexta parte da saga de Argal Espada Quebrada!



segunda-feira, 27 de maio de 2013

Sessão Aetheria: Breve Resumo da Vida de Argal Espada Quebrada Parte V


Argal Espada Quebrada (parte V)

Ao final de seu discurso, uma aura de grandeza rodeava Argal Aran, que bradou um urro tão poderoso que os céus responderam ao seu chamado. Os ocidentais foram tomados por uma força desconhecida. Argal correu sozinho em direção de seus inimigos, sua espada brilhando no ar em meio a sua corrida. Os guerreiros que lhe acompanhavam desde a chacina nos Campos Selvagens bradaram em resposta e correram de encontro a seu destino, logo depois o restante das tropas ocidentais seguiam seu comandante para a batalha. Os goblinóides tremeram perante a grandeza de seu inimigo e se atrapalhavam em suas fileiras. Argal se assemelhava a um gigante enquanto brandia sua poderosa espada, vários inimigos tombavam com cada um de seus golpes. O medo tomava o coração dos goblins.
            A batalha retomava seu curso, Argal abria caminho entre os monstros com um único objetivo em mente, Bereth Lärund. A facilidade com que derrubavam inimigos era surpreendente, tombavam como insetos. Os ocidentais estavam tomados por um frenesi heroico, uma força selvagem guiava suas espadas, a força de Argal Aran.
            Foi então que Girck, o Manco, surgiu dentre as fileiras de seus soldados. Um dos maiores goblins já vistos em toda Aetheria, capaz de esmigalhar cinco homens com apenas um golpe. Veterano de várias guerras e batalhas, experiente guerreiro e líder temido. Pôs-se frente a frente com Argal e ergueu sua ameaçadora espada desferindo um vigoroso golpe em sua direção. Argal se desviou do golpe e com um rápido movimento decepara a cabeça do tão temido rei goblinóide. Apenas um oponente lhe interessava, Bereth Lärund, seu inimigo jurado.
Ambos os guerreiros cruzaram olhares, as duas espadas negras como a noite terminavam de extirpar as tripas de um soldado ocidental e a formosa espada prateada decapitava Girck. Bereth e Argal trocaram olhares temerários e raivosos. Tomados pela fúria da batalha, saltaram um na direção do outro. Suas armas se chocaram, poderosos golpes eram desferidos com exímia habilidade. Os dois guerreiros haviam deixado de ser homens comuns há um longo tempo, uma aura poderosa os circundava enquanto gladiavam e os demais soldados olhavam assombrados.
            Um dos mercenários sob o comando de Bereth percebeu a luta entre os dois rivais, vendo que ambos se encontravam compenetrados no duelo e tomados por forças além da imaginação, percebeu uma abertura. Ele sabia que Argal era uma peça importante para o exército ocidental, sem ele, a vontade da Aliança se quebraria como um vidro jogado ao chão. Ergueu seu arco, sua pontaria deveria ser certeira. Tencionando vigorosamente, apontou a flecha negra na direção do comandante ocidental. Em meio ao tumulto da guerra, uma flecha zuniu em direção aos dois gigantes guerreiros. Sangue escorreu pelas vestimentas de Argal, uma flecha encontrava-se alojada em seu abdômen, o sangue brotava tal qual de uma fonte de água rubra. Rebatendo para longe mais um poderoso golpe de Bereth, se ajoelhou devido à dor que sentia.

Fim da quinta parte...

En Taro Adún!
Jack.

Dica de música enquanto estiver lendo a quinta parte da saga de Argal Espada Quebrada!


segunda-feira, 6 de maio de 2013

Sessão Aetheria: Breve Resumo da Vida de Argal Espada Quebrada Parte IV

    Argal Espada Quebrada (parte IV)


          Flechas caíram sobre os goblinóides que acordavam. Trolls acorrentados tombavam perfurados por dúzias de setas. Os brados de guerra aumentavam à media que o exército da Aliança saía da névoa do pântano. Os homens escondidos observavam pacientemente enquanto seus aliados investiam contra as forças inimigas. O sangue de Argal fervia, era quase impossível suportar a fome pela batalha, seus companheiros sabiam disso, sentiam uma energia que emanava de seu líder e isso os deixa prontos e ansiosos para a luta.
            Os dois exércitos se chocaram, o clangor das espadas e escudos podia ser ouvido pelo vale. Sem aguentar mais, Argal ergueu sua espada no ar e urrou em fúria, seus homens foram dominados pela emoção e também gritaram. Partiram velozmente em direção à batalha. Os goblinóides desnortearam-se, não haviam previsto um ataque por trás e se assustaram com os urros de guerra que surgiam do desconhecido. Argal e seus companheiros bateram-se furiosa e impiedosamente sobre sua presa tal qual caçadores. Desorganizadas pelo susto, pelo menos metade das forças inimigas tombara.
            A batalha já durara a manhã inteira e Argal não havia encontrado seu adversário, Bereth Lärund. As tropas inimigas resistiam duramente aos ataques da Aliança Ocidental, que tivera seus números brutalmente reduzidos desde o início da batalha, até mesmo os companheiros do líder do clã Aran já não eram mais tão numerosos como antes. A defesa principal do inimigo permanecia nos trolls e goblinóides mais fortes, bem como nos mercenários e no próprio Girck.
            Os ocidentais perdiam as esperanças de vitória pouco a pouco, ver seus amigos e irmão tombarem abalou seu psicológico. Percebendo como seus companheiros se acovardavam, Argal tentou um último trunfo. Reuniu o restante das tropas em uma única formação em forma de ponta de flecha, atacariam seus inimigos pelo centro e os cercariam no processo. Para conseguir que se reunissem nesse último esforço, fez um discurso lembrado até os dias de hoje.
            “Homens do Ocidente! Amigos das terras da Aliança! Os goblinóides nos tomaram as casas e nós as reconquistamos. Vingamos as mortes de nossos parentes e amigos que caíram em sua própria casa. Um ano atrás éramos apenas conhecidos, alguns meses éramos companheiros e logo nos tornamos amigos. Hoje é o dia em que enfrentamos nosso destino! Hoje é o dia em que encontramos nossa redenção. Hoje somos irmãos! Não apenas irmãos de batalha agora somos irmãos de sangue! Nosso próprio sangue está em nossas terras, nós lutaremos por este lugar, lutaremos por nosso lar! Venham meus irmãos! Para nosso destino! Pela honra que nos engrandece e domina nossas valorosas almas. Pela glória que nos aguarda ao findar nossa jornada! Vamos irmãos! Vamos ao nosso derradeiro confronto! O confronto com nossos medos! A última batalha com a morte!”

Fim da quarta parte...

En Taro Adún!
Jack.



Dica de música enquanto estiver lendo a quarta parte da saga de Argal Espada Quebrada!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Sessão Aetheria: Breve Resumo da Vida de Argal Espada Quebrada Parte III


         Argal Espada Quebrada (parte III)

          A batalha pela Passagem de Durminiam começara com Argal e seus guerreiros destroçando a linha de frente inimiga. Sua espada poderosa parecia carregar consigo a força de um tufão, cada brandida levava ao chão vários de seus inimigos, que tombavam pelas flechas e pelas espadas dos aliados. Após um dia e meio de batalha incessante, Durminiam foi reconquistada e uma única ameaça restava, a parte principal das forças goblinóides comandadas pelo próprio Girck, que se encontravam na região pantanosa e além.
            Com a Aliança Ocidental tendo estabelecido as devidas defesas em Durminiam, o plano de Argal para expulsar os goblinóides das terras ocidentais era simples e arriscado. O inimigo provavelmente aguardava um ataque vindo de frente, direto da Passagem. A ideia de Argal era contornar o local com embarcações rápidas e de pequeno porte. A rota era assaz perigosa, pois diversas formações rochosas muito próximas uma da outra dificultavam a navegação por aquelas águas. O plano de Argal era navegar pela noite para poderem atacar com o raiar do Sol, o problema é que a visão dos goblinóides era mais aguçada pela noite, o que se juntava a mais um dos perigos na empreita.
            Os navegadores eram habilidosos, conseguiram guiar as embarcações entre as rochas com exímia destreza sem muitas complicações, os deuses pareciam estar do lado da Aliança, além de nenhuma das vinte embarcações atingir as pedras, uma densa névoa cobriu os bravos guerreiros de Argal, fazendo-os imperceptíveis até mesmo para os goblinóides. Conseguindo chegar até a parte traseira do acampamento inimigo, os aliados se esconderam e aguardaram até o amanhecer. O ataque deveria ocorrer apenas após a investida do exército ocidental, o ataque de Argal viria logo em seguida, causando surpresa no inimigo.
            Contendo sua fúria sempre crescente, Argal aguardava junto de seus guerreiros. Ao raiar a luz do dia, a monstruosidade do exército inimigo podia ser mais bem vista. Várias raças e tribos goblinóides se juntavam naquele terreno, trolls e ogros preparavam suas armas para a batalha iminente. Humanos também podiam ser vistos em meio às tropas, mercenários não tinham causa ou motivo, apenas o dinheiro movia suas espadas. Era impressionante que Girck tivesse conseguido reunir tudo aquilo e montar um exército uno sob seu comando. Enquanto analisava o inimigo, Argal notou uma pessoa em especial, Bereth Lärund se encontrava nas linhas inimigas, aquele por quem procurara durante um ano sem descanso se encontrava a alguns metros de distância e em breve sentiria o gosto de sua lâmina.

Fim da terceira parte...

En Taro Adún!
Jack.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Sessão Aetheria: Breve Resumo da Vida de Argal Espada Quebrada Parte II

Argal Espada Quebrada (parte II)

            Após 11 anos, Argal Aran retorna em uma pequena embarcação e desembarca em Ämart. O manto todo rasgado e em movimento devido ao vento, tentava, sem sucesso, esconder o físico agora avantajado. Os músculos deixavam entendido que, onde quer que tenha estado, Argal passara por um rigoroso treinamento.
            Aetheria havia mudado pouco na ausência de Argal, o único acontecimento que se sobressaía seria uma aparente reunião de goblinóides, que se juntavam próximos às terras ocidentais. Parecia que a última Guerra Goblinóide ainda se encontrava fresca na memória dos derrotados. Mesmo com essa provável ameaça apenas um objetivo se fazia presente na mente de Argal, terminar de uma vez por todas sua querela com Bereth Lärund. Após um pequeno descanso e resoluções políticas sobre a liderança do clã Aran, Argal parte em uma nova jornada em busca de seu rival.
          Durante sua viagem, Argal descobrira que os goblinóides realmente estavam se juntando baixo apenas um estandarte, Girck, o Manco. Em um ano de busca incessante sem sucesso, decide voltar para suas terras natais a fim de combater a ameaça goblinóide que se abatera sobre a vida de seus compatriotas. Chegando a Ämart, percebe que o andar das coisas não ia bem, os goblins pareciam levar uma vantagem cada vez mais crescente sobre a Aliança Ocidental. A Terceira Guerra Goblinóide eclodira há pouco menos de um ano, quando Argal estava fora. Tomando as rédeas da situação e a liderança do clã Aran, parte em direção ao local da batalha nos Campos Selvagens. Bem próximo a seu destino, uma peleja era travada, soldados e camponeses pereciam. Muitos corpos imóveis jaziam jogados ao léu, crianças, mulheres, idosos e jovens. A fúria que tomava conta de Argal crescia a cada instante, finalmente encontrando o restante dos bravos homens que ainda lutavam contra os goblinóides, lança-se violentamente sobre os inimigos, esmigalhando-os sem qualquer baixa. Os sobreviventes do massacre juraram lealdade a Argal até o fim de suas vidas e se juntaram à sua tropa com o fim de vingar seus entes queridos e lutar por seu lar, que havia sido destroçado pelos goblins.
            Finalmente Argal e seus guerreiros se juntam ao acampamento principal da Aliança no dia seguinte. Já instalado, participa do conselho de guerra junto aos comandantes. Atravessando a Passagem de Durminiam, sob controle do inimigo, encontrava-se o acampamento goblinóide. Argal tomou como missão pessoal a retomada da Passagem. Com ele iriam os guerreiros do clã Aran que lhe acompanhavam e os sobreviventes do massacre dos Campos Selvagens.
          Os goblins estavam organizados e bem estabelecidos na passagem A estratégia que usaria para reconquistar Durminiam consistia em posicionar arqueiros de cada lado formando um corredor mortal para seus inimigos. Argal, munido de alguns de seus bravos companheiros, atacaria pela própria passagem de modo a criar distração para o posicionamento dos atiradores, que chegariam ao local designado por meio de passagens secretas, criadas em tempos mais antigos, para esse tipo de situação. As passagens eram subterrâneas e se localizavam nas proximidades das montanhas. 


Fim da segunda parte...

En Taro Adún!

Jack.



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Marble Hornets

  E aí arruaceiros! Mais uma vez trago a vocês uma web série de horror que faz considerável sucesso já há alguns anos, falo de Marble Hornets!


    Marble Hornets é uma série baseada na lenda urbana do Slender Man e é publicada periodicamente no youtube ao melhor estilo "found footage" (como A Bruxa de Blair) e começou a ser lançada em 2009, até agora conta com 67 vídeos (episódios). Falando da história temos Brian, um jovem estudante de cinema que  dirige um filme chamado Marble Hornets (daí o nome da série) até a hora em que se dão estranhos acontecimentos, como um homem que o persegue e observa à distância, levando-o a um estado de paranóia e nervosismo constante, o qual acaba descontando em sua equipe. Como consequência da paranóia, Brian começa a filmar seu dia a dia a fim de capturar seu estranho perseguidor em algum momento. Passa algum tempo até Brian desistir por completo de seu projeto e então, devido a amizade, deixar as fitas filmadas com seu amigo Jay, que se torna então o protagonista/narrador do seriado. Cada um dos episódios de Marble Hornets é uma "entrada" de vídeo, à medida que Jay descobre coisas novas, seja nas fitas deixadas por Brian ou conduzindo uma investigação à parte, publica-as em seu canal no youtube e nos conta suas descobertas. 



  A trama da série envolve diversos personagens como os próprios Jay e Brian, o amigo Tim, o misterioso "Masky" (máscara) que ataca Jay em alguns momentos, o misterioso "Hoody" (encapuzado) que não demonstra suas intenções e o próprio Slender Man, aqui conhecido como "The Operator". 

  Uma coisa interessante em relação às postagens de Jay em seu canal é que temos também respostas a alguns de seus vídeos, trata-se de vídeos postados por alguém identificado apenas por totheark, cuja identidade ainda gera muitas especulações. Muitos dos vídeos de totheark são ameaças, previsões ou apenas intimidações a Jay, dizendo-lhe que está sendo observado.
 A série ainda não foi finalizada e parece que ainda haverão muitos episódios para desvendarmos os mistérios de Marble Hornets. Conhecida como a líder das "Cinco Grandes" na criação e veiculação das lendas urbanas, consegue levar até o espectador sustos dignos de pulos com sua simplicidade. Os defeitos causados a aprelhos eletrônicos quando da presença do Operator são muito bem feitos e os cenários não deixam nada a desejar. Podemos contar também com atuações muito convincentes, com destaque para Tim Stutton, um dos principais personagens da série. Dica do taverneiro para o arruaceiro que curtiu Slender e gosta de uma boa série de horror! Isso é tudo arruaceiros!

En Taro Adún!
Jack.

Vejam aqui o primeiro vídeo da série Marble Hornets:


E aqui o primeiro vídeo de totheark, que é uma resposta ao nono vídeo de Jay, Entry #9:



Links para os canais: Marble HornetsTotheark e há também mais um canal, o qual está decodificando os vídeos deixados por totheark, o TTADecoded.




quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Sessão Aetheria: Breve Resumo da Vida de Argal Espada Quebrada

E aí arruaceiros! Com este post eu proclamo o retorno do material que eu mesmo escrevo para meu cenário de RPG e contos! Para aqueles que sentiram falta e para aqueles que estão conhecendo a Taverna agora, espero que gostem e se tiverem alguma crítica, sugestão ou observação peço que o coloquem nos comentários abaixo!
Argal Espada Quebrada é um dos deuses de Aetheria. O Deus da Bravura e dos aventureiros não nasceu já sendo uma divindade, como a maioria dos personagens do Panteão Aetheriano, ele adquiriu as qualidades e poderes que lhe conferiram o status de deus. Aqui vai um breve resumo de sua história passada pelos sábios  seguidores do valoroso Argal no continente de Aetheria.


Argal Espada Quebrada

        Argal nasceu mortal, proveniente de Ämart, veio do berço de uma família abastada de nobres guerreiros. Condicionado desde muito criança a tornar-se mais um guerreiro na família, ele acaba por tornar-se o mais forte do clã. Inconformado por não encontrar adversário à sua altura organiza um grande torneio na cidade capital, o prêmio seria um par magnífico de espadas confeccionadas por um antigo e renomado ferreiro. Argal vence o torneio e, após um mês ponderando sobre o que fazer, decide partir em uma viagem de auto aperfeiçoamento e busca por adversários mais fortes.
            Viajando por um longo tempo visitou o lar dos mais fortes guerreiros e venceu a todos que desafiou ou então lhe desafiaram. Não encontrando o que procurava no ocidente ou nas terras desérticas orientais, decidiu partir em direção ao extremo oriente. Lá enfrentou criaturas sombrias, provindas do mais profundo e escuro abismo, poderosos nigromantes guerreiros e campeões do escuro. Em alguns casos a vitória se fez improvável, o que acarretou na fuga de Argal. Em sua jornada, enfrentou e derrotou a cada um dos integrantes da mais poderosa e temida organização da época, Os Mercenários da Sombra. Tal fato fez com que sua cabeça ficasse a prêmio e fosse caçado por muitos caçadores de recompensas. Foi perseguido implacável e ferozmente por um formidável oponente, Bereth Lärund, o último remanescente da organização. Argal se refugiou no Oásis de Garland, situado no Deserto das Lágrimas. De lá, conseguiu escapar até Deránn, onde se recuperou de ferimentos e se equipou devidamente para a próxima batalha. De maneira a pagar pelo auxílio que lhe fora prestado, promete fazer parte da escolta da embarcação dos mercadores que lhe ajudaram, seria uma rápida viagem de Gallae para Guerünga.
            Tudo corria bem na viagem até estarem próximos a seu destino, o reino de Guerünga. Bereth Lärund descobrira sobre a escolta e se antecipara a Argal, preparando então uma armadilha para capturá-lo e então executá-lo. Assim que estivessem próximos a Laranei, Bereth cercaria a embarcação de Argal e o levaria até o Quadrilátero da Ventania, local no qual tomaria a nau e a vida de seu inimigo jurado. Por desdita obra do acaso, uma tempestade fez com que as embarcações fossem arrastadas para longe do continente e se chocassem uma com a outra. Apenas alguns sobreviventes conseguiram chegar até a costa de Guerünga, Bereth incluído. O corpo de Argal não foi encontrado.

Fim da primeira parte...

En Taro Adún!
Jack.