Argal Espada Quebrada (parte II)
Após
11 anos, Argal Aran retorna em uma pequena embarcação e desembarca em Ämart. O
manto todo rasgado e em movimento devido ao vento, tentava, sem sucesso,
esconder o físico agora avantajado. Os músculos deixavam entendido que, onde
quer que tenha estado, Argal passara por um rigoroso treinamento.
Aetheria havia mudado pouco na
ausência de Argal, o único acontecimento que se sobressaía seria uma aparente
reunião de goblinóides, que se juntavam próximos às terras ocidentais. Parecia
que a última Guerra Goblinóide ainda se encontrava fresca na memória dos
derrotados. Mesmo com essa provável ameaça apenas um objetivo se fazia presente
na mente de Argal, terminar de uma vez por todas sua querela com Bereth Lärund.
Após um pequeno descanso e resoluções políticas sobre a liderança do clã Aran,
Argal parte em uma nova jornada em busca de seu rival.
Durante sua viagem, Argal descobrira
que os goblinóides realmente estavam se juntando baixo apenas um estandarte,
Girck, o Manco. Em um ano de busca incessante sem sucesso, decide voltar para
suas terras natais a fim de combater a ameaça goblinóide que se abatera sobre
a vida de seus compatriotas. Chegando a Ämart, percebe que o andar das coisas
não ia bem, os goblins pareciam levar uma vantagem cada vez mais crescente
sobre a Aliança Ocidental. A Terceira Guerra Goblinóide eclodira há pouco menos
de um ano, quando Argal estava fora. Tomando as rédeas da situação e a
liderança do clã Aran, parte em direção ao local da batalha nos Campos
Selvagens. Bem próximo a seu destino, uma peleja era travada, soldados e
camponeses pereciam. Muitos corpos imóveis jaziam jogados ao léu, crianças,
mulheres, idosos e jovens. A fúria que tomava conta de Argal crescia a cada
instante, finalmente encontrando o restante dos bravos homens que ainda lutavam
contra os goblinóides, lança-se violentamente sobre os inimigos,
esmigalhando-os sem qualquer baixa. Os sobreviventes do massacre juraram
lealdade a Argal até o fim de suas vidas e se juntaram à sua tropa com o fim de
vingar seus entes queridos e lutar por seu lar, que havia sido destroçado pelos
goblins.
Finalmente Argal e seus guerreiros
se juntam ao acampamento principal da Aliança no dia seguinte. Já instalado,
participa do conselho de guerra junto aos comandantes. Atravessando a Passagem
de Durminiam, sob controle do inimigo, encontrava-se o acampamento goblinóide.
Argal tomou como missão pessoal a retomada da Passagem. Com ele iriam os
guerreiros do clã Aran que lhe acompanhavam e os sobreviventes do massacre dos
Campos Selvagens.
Os goblins estavam
organizados e bem estabelecidos na passagem A estratégia que usaria para
reconquistar Durminiam consistia em posicionar arqueiros de cada lado formando
um corredor mortal para seus inimigos. Argal, munido de alguns de seus bravos
companheiros, atacaria pela própria passagem de modo a criar distração para o
posicionamento dos atiradores, que chegariam ao local designado por meio de
passagens secretas, criadas em tempos mais antigos, para esse tipo de situação.
As passagens eram subterrâneas e se localizavam nas proximidades das montanhas.
Fim da segunda parte...
En Taro Adún!
Jack.