Arruaceiros visitantes

terça-feira, 22 de outubro de 2013

REVIEWS: RED 2

  E agora o último na sequência dos reviews que eu havia me esquecido de publicar, mais uma adaptação que me enche de orgulho! 


RED 2 (RED 2 - Aposentados e Ainda Mais Pergiosos)
Diretor: Dean Parisot - 2013

  Fiquei um bom tempo pensando sobre o que escrever sobre esse filme, após assisti-lo fiquei um bom tempo sem nenhuma nesga de criatividade, mas lá vamos nós!
  Não minto que fui assistir o filme com uma tremenda expectativa e hype dos infernos! Sendo fã de HQs e ter gostado muito do primeiro filme, não esperava nada menos dessa continuação que, além do elenco original, conta com o incomparável Anthony Hopkins e a diva Catherine Zeta Jones! Pois bem, desde o começo, RED 2 se vendo como um filme recheado de humor, ação e muita loucura. É exatamente isso que o expectador encontra ao assistir o filme! O gênero e proposta desse longa são diferentes de todos que assisti neste ano e admito que até agora foi o que mais gostei! Pacifi Rim? Ok, ótima ação sci-fi! Man of Steel? Ótimo, grande ação fantástica de super herói! RED 2? Porra que filme fodão! Sem querer parecer um tiete demente, garanto que este filme é um ótimo passatempo divertido e recheado de ação com personagens "críveis" (e muito loucos) e engraçados. O mais legal do filme é que que Bruce Willis realmene parece se divertir fazendo esse papel, o que é algo raro hoje em dia considerando seus últimos trabalhos do saudoso cowboy de Duro de Matar (1988). Como sempre, ressalto que essa é nada mais do que minha singela opinião. Isso é tudo arruaceiros!
Nota do Jack: 9,5

Trailer oficial do filme:

 

REVIEWS: Pacific Rim

  Mais um dos reviews que esqueci de publicar aqui no blog! Dessa vez vamos para um dos sci-fi/ação mais comentados do ano! 

Pacific Rim (Círculo de Fogo)
Diretor: Guilhermo del Toro - 2013

  Sem muito hype ou expectativas fui assistir a essa ficção científica dirigida por um diretor de quem gosto bastante, Del Toro. Estrelado por Jax, o presidente dos Sons of Anarchy (também conhecido por Charlie Hunman), e aquele pedaço de pecado oriental, a Rinko Kikuchi, o filme traz uma história que, mesmo não sendo profunda, é convincente. Talvez essa familiaridade com o filme se dê por causa de anos assistindo a filmes e séries japonesas e ocidentais sobre monstros gigantes invadindo cidades e robôs ou heróis destruindo as cidades... E matando os monstros. 
  Bons efeitos especiais, o filme não apresenta aquela melação de cueca básica nas cenas em que o público poderia esboçar algumas lágrimas, boas sequências de lutas entre os Jaegers e os Kaiju e um roteiro que se basta do início ao fim. 
  Pacific Rim é um filme que talvez fique legal no 3D (assisti em 2D) e com certeza ficaria melhor ainda se tivesse uma trilha sonora um pouco mais variada, aquele som que é repetido  em quase todos os sci-fi e outros atuais (o som "bwaa" de A Origem). As piadinhas inseridas no filme e os personagens cômicos são realmente bem aceitáveis. Em suma, Círculo de Fogo é um ótimo passatempo para o fim de semana e para quem curte ação e ficção misturadas! Del Toro, pode trazer o resto que esse aí está aprovado!
Nota do Jack: 8,5

PS: Quebrando o protocolo, preciso deixar aqui um "DUCARALHO" para a participação especial de Ellen McLain como voz do computador central dos Jaegers, para quem não sabe, ela é a voz por trás da megalomaníaca e sádica GLaDOS, vilã do jogo Portal!

Trailer oficial do filme:
 


 
   
 

REVIEWS: The Wolverine

  E lá vamos nós para mais um review! Dessa vez escrevo sobre um filme que foi imensamente aguardado por muitos e talvez não tenha atingido as expectativas de muito mais pessoas! E eu havia me esquecido que tinha escrito este review e os dois próximos, então lá vamos nós!

 
The Wolverine (Wolverine: Imortal)
Diretor:James Mangold - 2013
  
  Quando vi que um novo filme do Wolverine estava para sair logo pensei comigo mesmo "Puxa! Será que vai ser tão pavoroso quanto o primeiro? Tomara eles acertem a mão dessa vez!". É... De fato os produtores fizeram algo bem melhor do que a atrocidade de 2009 (X-Men Origins: Wolverine), mas calma lá! Nem tudo são flores para a FOX. Com certeza o novo filme acertou no quesito história, afinal, o arco escolhido foi um clássico escrito por ninguém menos do que Frank Miller, no qual somos levado ao passado de Logan no Japão, o que o filme conseguiu mostrar muito bem até sua primeira metade. Infelizmente, logo após essa excelente sequencia que nos mostra um Logan bêbado e sem esperanças que vai ao Japão para atender ao último pedido de um antigo amigo, o filme se torna basicamente um misto de ação e gritos desenfreados para todos os lugares. 
  Um dos personagens que mais gosto, Shingen Harada, também conhecido como Samurai de Prata, apesar de ser um habilidoso guerreiro, nada mais é do que mero peão e coadjuvante sem muita importância durante o longa. Sem querer dar spoilers, mas esse Samurai de Prata do filme é uma negação! Nas sequências finais, o filme consegue retomar um pouco de seu sentido (na cena final em que estão Logan, Mariko e Yukio) e consegue encerrar de excelente maneira, mostrando a certeza da continuação e ligação com o ainda vindouro X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (X-Men: Days of Future Past). 
  Como um fã de HQ, achei o filme uma adaptção medíocre. Como um apreciador de filmes de ação, o achei legal e aceitável. Se você é fã dos X-Men dos cinemas (só filmes, que isso fique bem claro!) e curte uns filmes de ação/aventura, com certeza vai se divertir assistindo esse filme!
Nota do Jack: 6,0

 Trailer oficial do filme:

 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Especial Criança Feliz: O Caldeirão Mágico

  E aí arruaceiros! O Dia das Crianças está chegando e, assim como no ano passado, trago para vocês uma obra do passado da Disney que com certeza marcou o coração de muitos. Que venha o grandioso O Caldeirão Mágico!

Cartaz de lançamento britânico
  Dirigido por Ted Berman e Ricahrd Rich (os mesmos de O Cão e a Raposa), o filme teve sua estréia em 1985. A animação é baseada em uma série de livros chamada As Crônicas de Prydain, escritos por Lloyd Alexander.
   Ambientado em um mundo mágico e sombrio, acompanhamos a aventura de Taran, um ajudante de mago que cuida da porquinha Hen Swen e sonha em ser um grande herói algum dia. A porquinha na verdade é um oráculo para encontrar um item antigo e poderoso, o Caldeirão das Trevas, o qual é objeto de desejo do Rei de Chifres, um poderoso necromante que controla um temível exército de bárbaros e mortos vivos.
  Tendo descoberto Hen Swen, o Rei de Chifres a sequestra para encontrar o famigerado Caldeirão, é então que a aventura de Taran começa. Em sua jornada para resgatar a porquinha, o garoto encontra a princesa Eilonwy, o bardo 
Fflewddur Fflam, e a criatura chamada Gurgi. O grupo passa por muitas adversidades para resgatar Hen Swen e então conseguir o Caldeirão das Trevas para impedir que o Rei de Chifres domine Prydain.
  Devido ao seu teor sombrio e cenas um tanto violentas demais, esse longa da Disney não atingiu tanto sucesso quanto seus predecessores, mas com certeza deixou uma marca de assombro no coração de muitas crinças, inclusive a minha. Para entenderem como foi um filme diferenciado, O Caldeirão Mágico não tem as cenas musicais tão características dos estúdios e ganhou, nos EUA, a classifição "PG", que indicava que o filme poderia não ser adequado para crianças. Outro detalhe interessante é que, devido ao teor pesado no filme, muito foi cortado e não usado no filme, como é o caso de muitas músicas compostas por Elmer Bernstein. O álbum com a trilha sonora do filme foi relançado em 2012 e é hoje considerado um dos melhores trabalhos já compostos para um filme da Disney.
  Uma história ambientada em um mundo riquíssimo e belíssimos cenários que usaram computação gráfica, com personagens fortes e um vilão realmente assustador e mau, espadas mágicas e um exército de mortos vivos, fala sério! É um prato cheio para pessoas que, como eu, adoram a fantasia. Se você ainda não assistiu ou nem conhecia essa obra majestosa, procure! Hoje em dia não é tão difícil encontrar esse longa, que ganhou uma versão comemorativa de 25 anos em DVD e Blu Ray! Isso é tudo arruaceiros!
En Taro Adún!
Jack.

Confira abaixo o trailer oficial da edição de 25 anos do filme:







quarta-feira, 2 de outubro de 2013

REVIEWS: Mama

  Em minha busca por um filme de horror decente, encontrei muitas coisas, assombrações, ilusões, demônios, monstros, assassinos e... Mães malignas desnutridas. E vamos para mais um review!


Mama
Diretor: Andrés Muschietti - 2013

   Para começo de conversa, esse filme fez o mesmo que O Albergue (Hostel, 2005) fez quando usou em letras garrafais o nome de Quentin Tarantino. Mama é apresentado e produzido por Guilhermo Del Toro, um nome de gigantesco peso no cinema, algo de que o desconhecido Andrés Muschietti pode ter a honra de se gabar. 
  Baseado em um curta de mesmo nome que foi publicado em 2008 na internet, Mama nos conta a história de duas garotinhas, Lilly e Victoria, que viveram durante 5 anos na floresta e foram aparentemente criadas por uma entidade sobrenatural chamada Mama. É então que Jaime Lannister aparece e... Quero dizer, Lucas (Nikolaj Coster-Waldau), tio das meninas, as encontra e leva para sua nova casa. Um acidente acontece e Lucas acaba no hospital, deixando as garotas sob os cuidados de sua namorada. Mas nem tudo são rosas para Annabel (Jessica Chastain), pois Mama é super protetora e não vê com bons olhos alguém além dela mesma cuidando de suas adoradas garotinhas. 
  O curta escrito e dirigido por Muschietti tem rápidos três minutos que são muito bem aproveitados, algo que não se pode dizer dos longos cem minutos do sofrido filme. Com uma narrativa que me incomodou um pouco, muitas das informações foram simplesmente jogadas para o espectador. A atuação não chega a ser ruim, mas com certeza Lucas teria sido um personagem mais memorável se estivesse trajando uma armadura escarlate e empunhando a espada dos Lannister. As estrelas do filme com certeza foram Victoria e Annabel, visto que Lilly apenas diz três palavras e pula de um lado para o outro durante o filme inteiro. 
  Momentos de tensão? Claro, poderia haver alguns, se não fossem rápidos demais e quase que tragicômicos devido à computação gráfica sofrível e de baixa qualidade. Pôxa Del Toro, como produtor poderia ter soltado uma verba a mais para pelo menos termos a aparição de um Homem Pálido (O Labirinto do Fauno, 2006), que com certeza assustaria muito mais! Há pouquíssimos momentos de susto no filme, algo que alegrará aos fracos de coração ao assistir esse filme, que aliás não dá medo. 
  Nessa minha infindável busca por filmes de horror de boa qualidade, com certeza Mama entra para a lista de de filmes "meh", que não fedem e nem cheiram, mas absolutamente não são amedrontadores. Mama me deu vontade de chamar minha mãe para que me salvasse do sofrimento de ver essa obra que poderia ter dado muito mais certo. Para os amantes do gênero, evitem esse longa, para aqueles casuais que apenas querem fugir do comum da Sessão da Tarde, vão em frente e provem Mama, com certeza não será uma experiência pior do que V/H/S.
Nota do Jack: 5,0

Trailer oficial do filme:


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

REVIEWS: R.I.P.D.

  E os amantes de HQ se alegram com mais uma adaptação que ficou muito bacana nas telonas. Com vocês, R.I.P.D.!


R.I.P.D. -Rest In Peace Department (R.I.P.D. - Agentes do Além)
Diretor: Robert Schwentke

  Baseado na HQ de mesmo nome, criada por M. Lenkov e Lucas Marangon, o diretor também dirigiu outro filme baseado em quadrinhos esse ano, o divertidíssimo RED 2. Bem, como quase todo mundo já sabe, sou fã confesso de HQ desde criança e adoro quase sempre que surge uma nova adaptação cinematográfica das mesmas. Apesar de ainda não ter lido R.I.P.D., posso dizer que é um bom filme com uma ótima dosagem entre o humor, ação, romance e... "Coisas de HQ".
  Uma coisa que gostei é que os personagens são rapidamente apresentados, não temos aquela enrolação e babação de ovo para cima de personagem algum. Quem obviamente rouba a cena é Roy, interpretado pelo grande Jeff Bridges, que se mostra ser o cowboy durão que é responsável pelo fator cômico do filme. 
  Considerando os ótimos filmes que tem saído, com certeza R.I.P.D. não aguenta a briga, mas também não deixa tanto assim a desejar. Tá, não direi que é O filme, mas com certeza agrada e acredito que valha a pena ser assistido como um simples filme de ação/ficção/comédia. Uma boa escolha para ser assistido sem compromisso num final de semana!
Nota do Jack: 6,0

Trailer oficial do filme:
 
                                       

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

REVIEWS: Elysium

 E aí arruaceiros! Já fazia um bom tempo que seu humilde taverneiro estava atrás de um lançamento de ficção científica, pois bem, vamos começar logo com esse review!

 
Elysium
Diretor: Neil Blomkamp - 2013

   Do mesmo diretor que nos trouxe Distrito 9, esta ficção científica nos leva a um planeta Terra super populado e em condições horríveis. O mundo parece uma grande e norme favela desértica. Mas nem todos são sofredores, os mais ricos e importantes vivem em um satélite artificialmente construído com um hábitat agradável e luxuoso, longe das intempéries e perigos terrestres, o nome desse paraíso já diz tudo: Elysium. Não é apenas um lugar no qual se pode tomar um mojito na beira da piscina com os amigos, lá a medicina é extremamente avançada e as mais letais doenças podem ser curadas em uma simples máquina. Obviamente o acesso a essa Elysium é estritamente restrito e protegido, o que não impede a tentativa de infiltração de imigrantes ilegais provenientes da Terra. É  com esse cenário decadente que se apresenta o longa metragem. Vamos lá então!
   Apesar dos trailers amigáveis e da presença de atores dos quais gosto muito, sem falar no pequeno sentimento de orgulho que sinto ao ver dois brasileiros (Wagner Moura e Alice Braga) em uma produção desse porte, fui assistir o filme sem a maior das pretensões. Aliás, eu esperava ver um filme extremamente fraco e desastroso, com um Matt Damon e Wagner Moura tentando nos instigar a gostar do filme com seus carismas. Ainda bem que não foi bem assim para mim. 
   Quem assistiu Distrito 9 já conhece o estilo de Blomkamp e qual sua proposta. A história do filme é simples, Max (Damon) adquire uma doença e tem apenas alguns dias de vida, o que faz com que ofereça seus serviços a Spider (Moura) para então conseguir chegar a Elysium e se curar. Após algumas reviravoltas e revelações, percebemos que tudo se trata de uma busca pelo poder com uma cobertura de destruição e matança sem limites, destruição essa proporcionada por Krüger (Sharlto Copley, lembra de Distrito 9?) que está a serviço de Elysium. 
   Muita coisa visionária no mesmo filme, um mundo decrépito e quase que apocalíptico ao memso tempo em que uma pequena porção da população da Terra se safou e se escondeu em uma "bolha" recheada da mais alta tecnologia e medicina. A impressão que tive nesse filme foi que Blomkamp não se esqueceu de Distrito 9, tanto é que um pequeno easter egg, uma bandeira da África do Sul, entregou esse sentimento nostálgico do diretor (a história se passa em Los Angeles, EUA). Não digo que o filme foi ruim, pelo contrário, foi menos pior do que eu imaginava! Atuação sólida, bons efeitos especiais, história dentro dos moldes do gênero, explosões, robôs, Alice Braga, Wagner Moura gritando "porra!", fala sério, parece legal né?! O que me não me deixou gostar do filme tanto assim, foi o fato do mesmo passar a impressão de querer ser algo mais (um Distrito 9 talvez?) e não estar seguro de seu próprio potencial. Muita coisa acontece de uma maneira muito corrida, as partes mais calmas servem, além de quebrar a tensão, para respirar um pouco e recuperar o fôlego do ritmo frenético.
   Há três coisas que eu gostaria de ressaltar:
- O exoesqueleto usado por Max é instalado tão grosseiramente (o que me assustou mais do que o Invocação do Mal inteiro) que me impressiona o fato dele conseguir andar, correr, lutar e falar poucas horas após sua instalação, assim como em Prometheus (2012) o protagonista não sente dor alguma!
- Precisamos investir mais nos scanners! No futuro eles serão capazes de nos curar com apenas uma conferida!
- Wagner Moura gritando "Porra!" foi o melhor momento do filme!
   Não sendo um filme ruim, acredito que valha a pena assistir como apenas mais um sci fi com grandes pretensões. Tente esquecer Distrito 9 e curta Elysium sem esperar nada de mais. Apenas curta.
Nota do Jack: 6,5 

Trailer oficial do filme:

 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

REVIEWS: The Conjuring

  Antes de mais nada quero deixar claro que amo o gênero do horror e venho há anos realizando minha cruzada pessoal em busca do filme que vai me dar arrepios na espinha, fazer pular de medo e chorar como uma menininha. Sem mais delongas, vamos ao novo review!


 The Conjuring (Invocação do Mal)
 Diretor: James Wan - 2013

  Com a enorme e pretensa promessa de fazer com que seus espectadores sintam o maior medo de suas vidas, muitos comerciais mostrando a reação das pessoas ao assistirem o filme foram mostrados. Baseado em um caso "real" dos Warren (aqueles famosos investigadores do paranormal), o filme nos mostra o maior caso que o casal enfrentou, razão pela qual havia sido mantido em sigilo até então. De maneira a trazer o filme um pouco mais próximo da esfera do "real" e já conhecido, a quase toda hora nos é feita referência a um de seus casos mais conhecidos, a boneca Anabelle, algo que realmente acrescenta um tom mais amedrontador ao filme. Bom, vamos ao que interessa! 
  Uma família se muda para uma velha casa situada em Rhode Island e então começam a experienciar eventos paranormais, como quadros caindo, portas abrindo e fechando mesmo sem circulação de ar e os clássicos sons estranhos provindos do além. É quando a coisa fica feia que Carolyn Perron, esposa de Roger, decide ir atrás de Ed e Lorraine Warren a fim de que lhes ajudem a resolver a possível assombração em sua casa. Ao chegarem na casa dos Perron, Lorraine Warren constata que é uma presença maligna muito mais forte do que uma simples assombração. 
  Uma história plausível sem fugir muito daquilo que se espera de um bom filme de terror, Invocação do Mal tem momentos tensos e muito bem feitos. A fotografia está nos conformes, a atuação convence e os efeitos especiais não extrapolam, de modo a que são bem aceitáveis e confortáveis de se ver. 
  Fui ao cinema esperando assistir a um filme que me fizesse pular de susto, fizesse meu coração ficar acelerado e me fizesse suar frio em algum momento, nenhuma dessas três coisas aconteceu. Como já disse antes, o filme não é nem de longe uma má experiência cinematográfica, muito pelo contrário. Para mim, um ótimo filme de terror é aquele que consegue fazer com que o espectador fique tenso  por um longo período de tempo e em determinado momento o faça pular cinco metros de sua poltrona. Infelizmente não passei por isso durante as quase duas horas de filme. Realmente houveram momentos que puderam passar certa tensão e, uma cena em particular envolvendo uma das filhas dos Perron e um armário, que conseguiu dar um belo susto na platéia (não mentirei, até eu me assustei um bocado). 
  Sem me alongar demais, Invocação do Mal consegue ser um filme "aceitável" para o gênero do horror. Com certeza poderia ter sido melhor se a tensão estivesse mais presente, mas o filme tem tudo: bons atores, boa história, bons efeitos e uma excelente premissa. Se quiserem passar por uma boa experiência que talvez os deixe com medo assistam a este filme. Em minha experiência pessoal já encontrei filmes que realmente me fizeram ficar com o coração na mão, talvez seja por isso que o filme não tenha surtido tanto efeito em mim. 
Nota do Jack: 7,0 

Trailer do oficial do filme:

domingo, 22 de setembro de 2013

REVIEWS: Now You See Me

  E aí arruaceiros! Sem enrolação, vamos para mais uma obra mágica da sétima arte!


Now You See Me (Truque de Mestre)
Diretor: Louis Leterrier - 2013

  Sendo fascinado por ilusionismo e truques de mágica, já fui ao cinema esperando assistir algo parecido ao O Grande Truque (The Prestige, 2006) ou até mesmo O Ilusionista (The Illusionist, 2006)... Pois bem, Truque de Mestre é algo que perambula esses dois filmes. 
  Um grupo de mágicos promete roubas centenas de milhares de dólares e ainda continuar soltos. O grupo é adorado e idolatrado pelo público, pois além de realizarem excelentes truques de mágica, ilusionismo e afins, realmente cumprem a promessa do roubo e dão o dinheiro para seus espectadores! Incrível, não é mesmo? 
  Desconsiderando alguns detalhes de computação gráfica, que achei desnecessários pois prefereria que as mágicas fossem mais próximas do real ao invés da fantasia, achei o filme muito bom. Não é nem de longe um filme ruim, mas não chega a ser nada extraordinário. Mark Ruffalo, Michael Kaine, Morgan Freeman e principalmente Mélanie Luarent (deusa maravilhosa!) e companhia não deixam nada a desejar nesse longa. No fim, considero o filme um ótimo passatempo e um bom filme para se assistir num final de semana com os amigos ou família. 
Nota do Jack: 7,5

Trailer oficial do filme:

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

REVIEWS: Man of Steel

  E aí arruaceiros! Mais um review de filme, dessa vez com um filme que gerou expectativas mil! E aí, ele atendeu a essas expectativas?


Man of Steel (O Homem de Aço)
Diretor: Zack Snyder - 2013

  O último filho de Krypton retorna nesse filme com um toque mais "realista" e realmente conseguiu me agradar. Apelidado carinhosamente de "superchato" por mim, o Superman conseguiu ficar superlegal nesse longa! Como é visto durante o filme, Kal-El consegue unir seu lado "ET" e humano perfeitamente, dando um equilíbrio muito bom ao persongem que, podemos dizer, se encontra um tanto desgastado por conta de tanta coisa que existe por aí sobre o mesmo. 
  Baseado em vários arcos de história das HQs, o diretor conseguiu nos trazer o que há de melhor na mitologia do Superman e fazer um filme de super herói tal qual O Cavaleiro das Trevas de Nolan (The Dark Kinght, 2008), pé no chão e principalmente BOM. 
  Se é que há alguma crítica que eu posso fazer, talvez seja em relação aos cenários, que adquirem um tom cinza e enevoado em demaisa nas cenas de destruição e lutas, que são um tanto quanto frequentes. Apesar desse detalhe, a qualidade do filme não é afetada  e nos proporciona uma excelente experiência visual como um todo.
  Na minha singela opinião, parece que a DC finalmente está conseguindo encarar uma briga contra a Marvel e seus Vingadores! Recomendo esse filme para quem estava com saudades do herói da cueca por cima da... Opa, Snyder resolveu mudar esse detalhe do uniforme do herói, mas tudo bem! Recomendo com muita certeza e empolgação!
Isso é tudo arruaceiros!
Nota do Jack: 9,5

"... Mas depois de um tempo, eles (os humanos) se juntarão a você no Sol."
- Jor-El.
Trailer oficial do filme:

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

REVIEWS: World War Z

Mais um review, dessa vez um longa que impressionou muito mesmo com sua temática já batida, zumbis! Falo de Guerra Mundial Z! 

World War Z (Guerra Mundial Z)
Diretor: Marc Foster - 2013

  Baseado no livro homônimo de Max Brooks, esse filme conseguiu superar não só as minhas, mas as expectativas de muitas pessoas. "Ah, é só mais um filme de zumbi, já tá cheio disso! Vai ser uma bela porcaria!", era o que eu pansava antes de assistir... Ainda bem que, após assisti-lo, percebi que havia me enganado! Este longa é sim "mais um filme de zumbi", mas o approach que se dá no filme é um tanto mais dramático. O clima do filme lembra muito Eu Sou A Lenda (I Am Legend, 2007), assim como seu ancestral, Guerra Mundial Z faz com que o espectador sinta muita tensão, e eu diria que até uma sensação de desamparo, a cada minuto que se passa. 
  No livro de Brooks, encontramos os relatos de sobreviventes do apocalipse zumbi em meio ao caos formado após a infestação da população. No longa metragem, temos Gerry Lane (Brad Pritt) em busca de uma explicação para a ameaça zumbi (no filme eles chamam de zumbi mesmo, sem rodeios!) e por um lugar para manter sua família segura, o protagonista consegue mostrar, seja vivenciando ou testemunhando, como os humanos poderiam ficar desnorteados e totalmente à mercê do desconhecido. Achei muito legal o fato de, nos trailers mostrados antes do lançamento, o filme ter se reservado ao máximo e não revelar quase nada de sua trama principal, o que automaticamente contribui para um aumento na tensão sentida durante todo o filme. 
  Enfim, não pretendo me alongar demais falando sobre detalhes da trama pois não quero estragar o filme para ninguém. Sendo um excelente filme de suspense, Guerra Mundial Z retoma o tema da sobrevivência em um mundo apocalíptico, à beira do desaparecimento da raça humana.  
  Recomendo o filme para quem gostar de sentir um suspensezinho básico, que é presente em todas as duas horas de duração do filme. 
Nota do Jack: 8,5

Trailer oficial do filme:
 


terça-feira, 10 de setembro de 2013

REVIEWS: Os Estagiários

  E aí arruaceiros! Mais um review, e dessa vez é um pouco mais atual, uma comédia de Vince Vaughn!


 Os Estagiários (The Internship)
 Diretor: Shawn Levy - 2013

  Sem compromisso algum, fui assistir a essa comédia estrelada por um ator que gosto bastante (Owen Wilson) e outro que me enche de dúvidas (Vince Vaughn). Antes de ir ao cinema com meu amigo, vimos um trailer muito sem graça na internet, o que nos desanimou um bocado. O que nos fez de fato ir conferi-lo foi a nota razoavelmente alta no site IMDb (6,4). Qual não foi nossa alegria quando, passados mais ou menos dez minutos de filme demos nossas primeiras risadas.
  Escrito e idealizado pelo próprio Vaughn, Os Estagiários trata sobre dois vendedores que perdem seus empregos e então tentam a sorte em um internato para trabalhar no Google, aliás, nome que aparece durante o filme todo a toda hora, quer dizer, investimento violento da grande empresa da internet hein! Bom, fora essa mera curiosidade, o filme consegue ser uma comédia decente sem apelar para as piadas sexuais ou realmente bobas, como piadas de peidos, mulheres peladas, escatologia e afins. Voltando para a trama do filme, os dois vendedores, já em seus 40 anos de idade, devem então competir contra jovens que também desejam trabalhar na mega empresa. Os protagonistas são, em termo usado no filme, "jurássicos" e mal sabem usar um computador, o que contrasta com seus companheiros de grupo e rivais, que são programadores de informática ou apenas pequenos gênios da tecnologia. 
  O filme se vale de um humor que vai desde a inocência a piadas implícitas e totalmente prováveis. Podemos ver muitas situações totalmente dentro da realidade, por exemplo, em determinada hora, os estagiários devem competir em um jogo de quadribol (sim, o esporte do Harry Potter). Enquanto todos ali presentes já sabiam das regras e de como jogar o tal esporte, Vince e Wilson penam um bocado para aprender o básico. O humor dessa cena está totalmente implícito e inserido numa situação que poderia muito bem acontecer na vida real se inserida num contexto cheio de nerds/geeks e um par de adultos mais velhos. As cenas de romance também são bem leves e humoradas, conseguindo agradar até mesmo aos mais ranzinzas!
  Recomendado para crianças acima dos 13 anos, pois contém algumas piadas de cunho sexual e uso de bebida alcólica, o filme consegue se valer com seu humor menos "bobo" o qual está presente em grande maioria dos filmes de comédia atuais. Owen Wilson consegue nos trazer mais de seu humor simples e sem jeito, que sempre me agradou e, surpreendentemente, Vince Vaughn conseguiu a proeza de me fazer rir, algo que é bem difícil devido a sua atuação um tanto rude e ate repetitiva (vários personagens vendedores tagarelas em seu histórico). Sem mais delongas, recomendo para quem quiser apenas relaxar descompromissadamente com um amigo! Isso é tudo arruaceiros!
 Nota do Jack: 6,5
 Trailer oficial do filme:



sexta-feira, 6 de setembro de 2013

REVIEWS: Los Amantes Pasajeros

  E aí arruaceiros! Desta vez falo sobre um filme europeu dirigido por um dos grandes diretores da atualidade, o grandíssimo Pedro Almodóvar!


Los Amantes Pasajeros (Os Amantes Passageiros / I'm So Excited)
Diretor: Pedro Almodóvar - 2013

  Depois de esperar muito (mas muito mesmo) para poder assistir esse novo trabalho daquele que nos trouxe "A Pele que Habito" (La Piel Que Habito, 2011), qual não foi meu imenso prazer ao poder "videar" tão esperada obra?! Pois bem, quem já assistiu a algum filme do diretor vai reconhecer claramente seu belo trabalho com as cores, que ajudam na narrativa e no tom da história, o humor característico e os personagens de caráter bem definido. Achei muito interessante e divertida também a brincadeira com alguns atores (Antonio Banderas e Penélope Cruz) no começo do filme, que não poderiam deixar de fazer parte de pelo menos alguns minutos de um filme de Almodóvar. Os protagonistas, os comissários de bordo, conseguem nos trazer do fundo da alma aquela risada gostosa com seus "trágicos" problemas pessoais, a interpretação com certeza não deixou nada a desejar, pelo menos para mim. Os atores são convincentes a ponto de fazer com que o espectador realmente se interesse à medida que vê o filme e veja tudo com uma maior naturalidade, por mais fantástica e estranha que pareça a situação, parece que tudo é natural e não meramente forçado.
  Diferente de A Pele Que Habito, que é um drama/suspense cinza e sombrio, Os Amantes Passageiros é uma comédia alegre e colorida. Até mesmo nos momentos mais pesados, diretor e elenco conseguiram arrancar sorrisos e gargalhadas da plateia da qual eu fazia parte (e não estou mentindo, realmente o povo riu muito durante o filme inteiro).
Com certeza não é um dos melhores trabalhos do diretor, mas é um filme que vale muito a pena se a intenção for se divertir e ver até onde chega o gênio desse que é um dos maiores diretores contemporâneos da atualidade. Na dúvida se deve ou não assistir? É Almodóvar! Com certeza seu nome e estilo já são um chamativo tremendo até mesmo para quem não é conhecedor de seus filmes.
  Sinceramente, gostei demais desse filme e recomendo com toda a certeza e sem medo de ser feliz! Uma ótima comédia sem compromisso!
Nota do Jack: 8,0

Trailer oficial do filme:

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

REVIEWS: V/H/S



  E aí arruaceiros! Hoje vou começar uma nova seção aqui na Taverna, falarei sobre alguns dos filmes mais recentes (e outros nem tanto assim) que assisti e/ou achei interessantes de se comentar. Pra começar essa sessão, vamos falar de V/H/S, um filme de 2012 com vários diretores diferentes.


Diretores: Matt Betinelli-Olpin, David Bruckner, Tyler Gillet, Justin Martinez, Glenn McQaid, Joe Swanberg, Chad Villella, Ti West, Adam Wingard.  


  É... Quando descobri esse filme eu achava que seria foderoso, de dar cagaço até no mais machão dos machões, que Steven Seagal esboçaria uma expressão diferente. Pois é, hype alto com filme de terror dá nisso: decepção. O conceito do filme é interessantíssimo, várias fitas de vhs contendo histórias diferentes que são vistas por jovens que se enfiam em uma casa aparentemente abandonada. Além de termos essa historinha dos caras assistindo fitas, temos as histórias das próprias fitas, que é onde se passa a maior parte do filme. Uma ou talvez duas partes do filme me fizeram achar que ia pular de susto ou algo assim. Não aconteceu. Nota-se claramente a diferença do "approach" que os diretores deram a seus respectivos curtas no filme, bem como seus estilos diferenciados. Algumas histórias fracas, outras sem nexo algum, outras com terror ZERO.
  Acho que o IMDb foi bonzinho demais ao dar 5,7 para esse filme. Minha nota para ele seria um 4 no máximo! E olha que é só por causa do conceito, que é interessantíssimo. Filme que não recomendo para ninguém, apenas se for um aficionado por horror e quiser sentir o horror de ter assistido algo ruim como isso! Se forem assistir, prestem atenção à história "principal" dos jovens assistindo as fitas na casa, atentem-se aos detalhes, que é onde mora o terror de quase todo o maravilhoso gênero do horror. Isso é tudo arruaceiros!
Nota do Jack: 3,7

En Taro Adún!
Jack. 
Trailer internacional de V/H/S: